Sumário
Auckland é a maior e mais importante cidade da Nova Zelândia. Tem cerca de 1,4 milhão de habitantes e é também a porta de entrada no país, já que a grande maioria das pessoas que vão à Nova Zelândia chegam pelo Aeroporto Internacional de Auckland.
Auckland é também uma das mais multiculturais do mundo. De acordo com a Statistics New Zealand, há mais de 220 grupos étnicos registrados que vivem lá. E a maior parte da população polinésia mora em Auckland. Ao caminhar pelas ruas do centro da cidade, é fácil observar o tanto de migrantes que vivem lá, o que a torna muito rica culturalmente.
Como eu passei somente 2 semanas na Nova Zelândia, preferi passear apenas um dia em Auckland para poder explorar as outras cidades do interior do país, que têm atrações mais interessantes na minha opinião. Cheguei em Auckland vindo de Taupo. Paguei apenas 1 dólar na passagem de ônibus pela empresa InterCity, se você comprar as passagens com antecedência é possível conseguir grandes descontos como esse.
Do centro até Parnell, bairro onde fiquei hospedado, fui caminhando para conhecer melhor algumas partes da cidade. Optei por um quarto do Airbnb que aluguei por 155 reais a diária com café da manhã. O bairro é ótimo, seguro, perto de várias atrações e com ótimos restaurantes.
No dia seguinte, acordei às 8 horas, tomei café da manhã e saí para dar uma volta no bairro. A primeira atração que estava no meu roteiro era o Auckland War Memorial Museum ou simplesmente Museu de Auckland, que só abre às 10 horas da manhã. No caminho para o museu, havia várias placas de sinalização para pedestres, informando a direção e o tempo de chegada nos locais turísticos mais próximos.
Depois de caminhar pelas ruas do bairro finalmente cheguei ao magnífico museu, que está localizado no Auckland Domain, um enorme parque público. O Museu de Auckland é um dos mais importantes do país. Quem mora em Auckland não precisa pagar para visitar e local e quem mora em outras cidades da Nova Zelândia pode fazer uma doação voluntária. Já estrangeiros pagam para visitação, e você pode conferir os valores no site do museu.
O Museu de Auckland é um dos melhores do país, tem um acervo muito rico dos maoris e de outros povos do pacífico. Outros destaques são as partes sobre história natural e história militar da Nova Zelândia. Apesar do museu ser grande, em 2 horas de visitação dá para ver bastante coisa! Para ter um pouco da experiência, o site do museu possui a seção Auckland Museum at Home, com conteúdo riquíssimo sobre as exposições. Vale a pena conferir!
Saindo do museu, fui passear pelo Auckland Domain. O parque é imenso e muito bem cuidado, muita gente vai lá para respirar um ar puro, apreciar as belas paisagens e caminhar e correr nas suas diversas trilhas. O grande destaque deste parque, além do museu, é o lindo Auckland Winter Gardens. Na entrada há um pátio com um grande espelho d’água e várias estátuas que remetem ao período neoclássico, há também duas grandes estufas com plantas e flores de diferentes cores.
Depois de passear pelo parque Auckland Domain, fui para o centro da cidade. No caminho passei pela Universidade de Auckland e parei para descansar no Albert Park. Seus jardins são bem cuidados e as árvores são muito bonitas, é um ótimo lugar que estudantes e trabalhadores buscam para descansar da vida agitada de Auckland. Para quem gosta de arte, neste parque está localizada a Galeria de Arte Toi O Tamaki.
Do Albert Park fui ao complexo da Sky City, onde está localizada a Sky Tower, o ponto turístico mais conhecido de Auckland e o cartão postal da cidade. O complexo conta com um enorme cassino que tem mais de 100 jogos de mesa e cerca de 1.600 máquinas. É muito frequentado por apostadores idosos e asiáticos.
Já a famosa Sky Tower, que tem 328 metros de altura e é uma das maiores construções de Hemisfério Sul, é frequentada por pessoas que querem ter uma vista privilegiada da cidade e por aventureiros. São oferecidas duas atividades para quem gosta de muita aventura: o SkyWalk e o SkyJump. No SkyWalk as pessoas caminham em volta da torre e têm uma vista incrível de 360 graus da cidade. No SkyJump, a pessoa salta de uma altura de 192 metros a uma velocidade de 85 km por hora.
Próxima a Sky Tower, está a St Matthew’s Church, uma grande igreja anglicana feita de pedra. Fiquei 15 minutos apreciando a bela arquitetura em estilo neogótico e vendo a programação de música da Igreja. Quase todos os meses acontecem apresentações de coral e orquestra. Nos concertos, músicas de Beethoven, Mozart, Dvorak e Thomas Tallis são executadas.
Em seguida, caminhei pela Queen Street, que é a principal rua da cidade e fui até o porto, que fica na Quay Street, outra importante rua de Auckland. Passei um tempo andando pelos piers, observando os barcos e esperando chegar o pôr do sol. Quando estava começando a escurecer, comecei a voltar para casa onde estava hospedado, no caminho parei para comer no BurguerFuel da Parnell Rd, que é um dos melhores hambúrgueres de Auckland. Aliás, a Parnell Rd tem ótimos restaurantes para todos os gostos.
Para finalizar, uma dica para quem planeja ir a Auckland e gostaria de saber como economizar para ir do aeroporto ao centro da cidade: a opção mais barata é pegar o SkyBus Airport Express. O ônibus é confortável e tem Wi-Fi bom e gratuito.
O que vestir no inverno em Auckland
As temperaturas em Auckland são baixas durante o inverno, mas nada que se compare aos destinos da ilha sul do país, como Queenstown. Fazia em torno de 10°C durante minha visita à cidade. Para garantir a proteção e conforto térmico em um dia de frio ameno, selecionei uma blusa e calça térmica, que não só regulam a temperatura como expelem a umidade e retêm o calor do corpo. Ou seja, ideais para os passeios longos em dias frios.
Outros itens que me acompanharam durante praticamente toda a viagem a Nova Zelândia foram o Fleece Meio Zíper e o casaco Alaska, da linha Thermo Mountain da Fiero. O primeiro complementa o aquecimento e é o item ideal para ser usado como segunda camada nos dias mais frios. Além disso, é leve, macio e tem toque aveludado. Já o casaco, desenvolvido com enchimento em manta acrílica e forro em Thermo Fleece, garante muito aquecimento e protege contra agentes externos, como vento e umidade. Como o frio não estava intenso no dia em que visitei a cidade, apenas o fleece foi o suficiente para me manter aquecido durante praticamente todo o passeio.
Para os pés, selecionei uma meia térmica e a Bota Ushuaia com forro em lã natural, o que garantiu muito conforto, segurança e aquecimento durante a minha viagem ao país. A meia é um produto com estrutura diferenciada e especial, desenvolvida para garantir o bem-estar dos pés e evitar o desconforto comum de longas caminhadas nos dias de frio extremo. A bota mantém os pés super aquecidos e, para complementar, é desenvolvida em couro legítimo e impermeável e tem sola de alta tração, é ótima tanto para o uso urbano quanto em atividades outdoor.
Enfim, isso foi o que deu para fazer em um dia a pé em Auckland. Se eu tivesse mais tempo na cidade, teria visitado mais atrações como os vulcões Mount Eden, One Tree Hill, Rangitoto e as praias próximas.