Quando descobri que iria à Finlândia no alto do inverno, fiquei um pouco preocupada. Pensei em como levaria tantas roupas, se sobreviveria em temperaturas nada amenas como -38ºC, como seria fazer turismo e, principalmente, como iria me locomover por lá. 

A primeira coisa que se deve pensar ao viajar (para qualquer lugar) são os documentos. É muito comum que, com as crises de refugiados e o alto índice de imigração na Europa, as fronteiras sejam mais controladas, por isso é muito importante que você leve todos os documentos da forma mais organizada possível. Recomendo que coloquem todos os documentos e informações necessárias em uma pasta de fácil acesso no momento que você passará pela aduana. 

O que você precisa levar 

– Passaporte com validade mínima de 6 meses: antes de viajar confira em seu passaporte se ele se encaixa nesse requisito. 

– Passagem de volta da área de Schengen: quando eu passei pela imigração, me pediram a data de volta como comprovação de que eu sairia da Europa (novamente ressalto, essa preocupação se intensificou com o alto índice de imigração à Europa)

– Comprovantes do motivo da viagem: no meu caso, viajei com a proposta de dar aulas em uma escola no norte da Finlândia por 6 semanas, ou seja, precisei levar uma carta convite da ONG que eu estaria representando por lá especificando onde trabalharia e informando que eles estariam responsáveis por mim e pelas minhas ações. Se o intuito da sua viagem for turismo, recomendo que você leve as reservas dos hotéis e comprovantes de pagamentos. 

– Comprovante de renda suficiente para se manter na Europa: é comum que eles peçam um extrato que mostre o limite do seu cartão de crédito ou do cartão pré-pago e o montante em espécie.

– Quanto dinheiro levar? O oficial pode perguntar quanto você pretende gastar na sua viagem pra garantir que você está sendo verdadeiro, sugiro que você estime algo por volta de 80 euros por dia. 

– Seguro saúde de viagem com cobertura de no mínimo 30 mil euros: é importante você colocar o seguro viagem no seu planejamento de viagem e de gastos. Imprevistos acontecem e, na melhor das hipóteses, você não vai precisar usá-lo!

Em relação às malas: mesmo que você viaje no inverno, não é preciso levar todo o seu o guarda-roupa. Eu mesma não ouvi esse conselho e acabei levando coisa demais que nem usei! 

Raquel Finlândia

Na mala de mão coloquei uma muda de roupa para desembarcar em Lisboa (onde fiz minha conexão para Helsinque), ou seja, a calça térmica Thermo Premium, blusa térmica da mesma linha, a bota Aspen e um cachecol bem quentinho. Estes produtos foram super adequados e não passei frio em momento nenhum! O casaco feminino Thermo Mountain eu levei comigo dentro do avião, pois além dele ser compacto e eficiente, é super levinho e mantém a temperatura corporal. Ou seja, não passei frio mesmo nos dias mais frios do inverno finlandês!  

LONGAS CONEXÕES

Quando comprei minhas passagens de ida, optei por uma conexão longa em Lisboa. Sempre me disseram que era uma cidade fácil de se locomover e visitar os pontos turísticos em um espaço pequeno de tempo. 

Cheguei por volta de 05h30 da manhã e comprei um passe no metrô por 9 euros. Com este passe é possível se locomover pela cidade em todos os transportes disponíveis por 24 horas de forma ilimitada, o que valeu muito a pena e tornou o turismo no local muito tranquilo e fácil. Liguei a Wi-Fi do aeroporto e montei um pequeno roteiro com todos os passeios e locais que planejava visitar. 

Finlândia Viagem Conexão

A minha principal surpresa (no bom sentido) foi conhecer o Oceanário de Lisboa que, por mais de duas vezes, foi considerado o melhor e mais preservado do mundo. Nele aprendi várias lições de conscientização em relação à vida marinha, além do respeito incrível com os animais.

Oceanário Conexão Finlândia

Finlândia Conexão Oceanário

E aí, gostou de saber um pouco mais sobre a preparação de uma viagem à Europa no alto inverno? As dicas foram úteis? Tem alguma dúvida? Vou adorar conversar com vocês nos comentários!