Sumário
Oito graus celsius! Acredito que essa tenha sido a temperatura mais quente durante essas duas semanas em Vancouver. Estou aqui para estudar inglês e, claro, aproveitar os passeios na neve. Por enquanto não está nevando por aqui, mas, pelo que dizem, em janeiro as temperaturas devem cair e a neve finalmente fará parte da minha rotina!
O que mais tem me impressionado (além da montanha com neve no topo, que eu consigo ver no final da rua da escola) é a paisagem urbana de Vancouver. Nunca imaginei que veria tantas janelas e vidros nos edifícios. É tudo tão alto e algumas vezes até com dimensões diferentes do padrão que estamos acostumados, que me faz querer olhar o tempo inteiro para o céu.
E olha que eu tenho pouco tempo com o dia claro para aproveitar essa vista. Isso porque durante o outono e inverno o sol se põe muito cedo, às 16 horas da tarde. Mas nem se preocupe com seus passeios pois a vida urbana de Vancouver continua a todo vapor!
Rotina em Vancouver
O Happy Hour, por exemplo, começa às 15 horas nos restaurantes e você consegue vários descontos com preços que não chegam a custar 10 dólares canadenses. E, claro, dá para fazer aquele querido window shopping. Isso porque eu tenho andado convertendo muito, então só observo tudo, sem comprar nada por enquanto. Como na expressão, apenas “observando as vitrines”.
Apesar dos preços aqui não serem tão bons quanto nos Estados Unidos, a conversão para o real é mais amistosa. Imagine que 1 dólar aqui equivale a R$ 2,56. Você precisa fazer as contas de acordo com a cotação utilizada no momento da compra da moeda local. Assim, é mais agradável comparar o custo da moeda canadense aos quase R$3,30, que seria o custo da conversão caso você estivesse visitando os Estados Unidos, certo?
Acredito que o que mais tenho feito aqui é entrar e sair de lojas que não encontro no Brasil ou que por aqui possuem um preço mais em conta. Logo no centro, em Downtown Vancouver, você pode encontrar um shopping enorme chamado Pacific Centre.
Ele é maior do que aparenta e está presente em três quarteirões (da Pender até a Robson Street). Isso sem precisar, necessariamente, fechar uma rua, já que ele possui algumas passagens por cima e por baixo delas. Só para você ter uma ideia, ele se conecta a hotéis, transportes públicos – como o SkyTrain – e até aos escritórios de grandes edifícios. Enorme!
Minha Host Family no Canadá
Vim para o Canadá com o objetivo de estudar inglês e como ficarei aqui por três meses vou acabar conhecendo um pouco da rotina dos canadenses. Para essa inserção ser ainda mais rápida, optei por uma casa de família, uma Host Family. Eles são acostumados a receber outros estudantes estrangeiros por aqui. É uma forma de nos inserirmos totalmente no dia a dia canadense e, claro, conhecer os costumes, praticar o inglês e ter realmente uma família aqui pertinho.
É a minha primeira vez fora do país e também morando com outras pessoas por tanto tempo, mas já me sinto em casa. Eles nos tratam muito bem e conversam conosco diariamente. Até já fiz uma postagem no meu blog com os vários conselhos que meu Host Dad me deu. Desta forma dá para aprender muito e ao mesmo tempo fazer amizades que podem ser para uma vida inteira.
Mas algo que aprendi conversando com meus colegas de sala é que a experiência com Host Family varia muito. Alguns podem ser colocados em uma família que não liga muito para o que eles estão comendo, não se importam em conversar com eles, ou podem ter uma ótima experiência, assim como eu.
Transporte público em Vancouver
Como ainda não tirei a minha carteira de motorista, não posso dirigir por aqui. Mesmo que isso fosse uma opção, hoje eu não dirigiria. O trânsito de veículos pela cidade é bem confuso. Imagine que enquanto você, pedestre, está atravessando a rua, os carros também podem entrar na mesma rua em que você está passando. Demorei um tempo para entender a razão disso!
Eu estou morando em uma cidade da Great Vancouver, chamada Richmond. Até chegar na minha escola, demoro quase uma hora. Mas vamos do começo, certo?
Quando saio da minha casa, em Richmond, eu pego um ônibus que funciona quase como os circulares no Brasil, que servem para abastecer as estações de metrô. Em Belo Horizonte, minha cidade, funciona bem assim. Por aqui também. Depois desço na estação do SkyTrain e vou para o centro de Vancouver. Lá caminho até chegar à minha escola e o trajeto é muito tranquilo e seguro. No meu canal do YouTube eu postei um vídeo mostrando tudo, se quiser assistir entenderá melhor como é e, claro, verá que não é só no Brasil que pegamos metrô cheio.
O pagamento do transporte público aqui é diferente do Brasil, em que temos que carregar o cartão. Isso também pode ser feito em Vancouver, mas não vale muito a pena. O melhor mesmo é você descobrir qual será a sua Zona (a minha é a 2, existem 3), depois disso basta você comprar um passe mensal. Assim pode pegar quantos ônibus ou SkyTrains quiser por dia, durante todo o mês. Para o meu passe mensal, eu paguei $130. Ah, e quando é fim de semana as zonas são liberadas, ou seja: se você tem o passe da zona 2 (que contempla zona 1 e 2), poderá ir para a zona 3 sem pagar também!
Metas da Viagem
Viajar sem ter objetivos não vale, certo? Por isso decidi que um dos meus é conhecer pelo menos um lugar e um restaurante (ou comida diferente) por dia. Assim consigo aproveitar melhor os meus 3 meses por aqui e, claro, sem ficar cansada todos os dias. Essa é a minha meta, além de, claro, praticar o meu inglês e tirar notas boas na escola de idiomas.
Roupas de inverno em Vancouver
Confesso que nos primeiros dias aqui em Vancouver eu congelava meus dedos da mão sempre. As luvas que tinha pareciam não serem suficientes. Mas o que mais fez a diferença para mim foram as botas e o casaco!
Algo que tinham me falado no início era que se eu estivesse com umas 3 blusas por baixo dele seria bem melhor. Mas com o passar dos dias fui testando tirar uma roupa, acrescentar outra e no final das contas percebi o quanto é essencial ter um casaco que realmente te proteja do frio. Independente de quantas roupas tiver por baixo dele!
Isso porque em todos os locais fechados terão aquecimento, mas na rua, ao ar livre, não. É ventania, chuva e muito frio. Por isso, o que mais deu certo para mim foi usar um casaco muito quentinho. O que estou usando nessa foto, por exemplo, é o da coleção Thermo Mountain. Já nas calças, não tem jeito, uma calça segunda pele é realmente necessária. Isso se tratando do dia a dia em um local frio, pois, por enquanto, ainda não está nevando.
Outra boa notícia é que nem precisei comprar meias muito grossas e uso as meias que usava no Brasil mesmo, só que, claro, com um calçado muito mais adequado. Como ainda não está nevando, mas vai nevar, eu precisava de um sapato que me protegesse do frio, mas que não fosse tão pesado. Assim conseguiria usar no dia a dia também. Por isso, a melhor opção para mim foi uma bota da linha neve da Fiero. Ela possui couro impermeável, ótimo para que o meu pé não fique molhado quando chove (quase sempre aqui em Vancouver!) ou neva, já que a bota não deixa que a água entre para a parte interna.
A bota possui também um alto isolamento térmico, isso significa que meus pés ficarão quentinhos! E, além disso tudo, ainda possui uma sola antiderrapante, essencial para não escorregar em vias molhadas ou na neve, o que dá uma segurança maior ao andar.
Tem alguma dúvida sobre como é fazer intercâmbio em uma cidade tão fria? Ou quer entender algo específico de Vancouver? Mande nos comentários! Vou adorar responder suas dúvidas.